Acomode-se na cadeira confortavelmente, aperte seu cinto e faça essa viagem deliciosa conosco! Contamos com suas sugestões e comentários para tornar esse espaço sempre muito agradável!

CURIOSIDADES DA CULINÁRIA BRASILEIRA

 

Guacamole
O guacamole é uma iguaria típica da culinária mexicana, servida com uma grande variedade de pratos, muitas vezes acompanhada com pico-de-gallo e nata azeda.
É basicamente um puré de abacate bem temperado, que funciona como um complemento da salada, tendo sido exportado para todas as partes do mundo onde existe comida mexicana, mesmo que esta seja alterada de acordo com os gostos locais.
O nome "guacamole" tem origens indígenas: "guaca" significa testículo (da forma do fruto) e "mole" é um nome genérico para "molho", embora o verdadeiro mole seja totalmente diferente, levando na sua composição chocolate.

Origem: Wikipédia.



Baião de DoisComida típica do sertão do nordeste. Originalmente, o feijão é cozido em uma panela de ferro, e só depois, acrescente o arroz e deixa cozinhar. O processo todo demora muito tempo. Para facilitar, pode cozinhar o feijão à parte, na panela de pressão.

Baião de Dois / Baião
Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
Capitão que moda é essa       
Deixe a tripa e a cuié
Homem não vai na cozinha
Que é lugar só de mulhé
Vô juntá feijão de corda
Numa panela de arroz
Capitão vai já pra sala
Que hoje tem baião de dois
Ai, ai, ai
Ai baião que bom tu sois
Ó baião é bom sozinho
Que dirá baião de dois

Sucesso antigo da dupla Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, honra e glória da música popular brasileira, a letra de Baião-de-dois, escrita em meados do século passado, mostra que o prato nasceu humildemente, como aconteceu com o próprio o rei do baião — Gonzagão era filho de família pobre de Exu, Pernambuco. No Ceará, terra do parceiro Humberto Teixeira e berço provável da receita, compunha-se da mistura simples de feijão-com-arroz, toucinho, algum tempero, um pouco de farinha e nada mais.
Variações:
Hoje, abriga ingredientes diferentes, dependendo da região, da oferta de alimentos, das preferências do cozinheiro e do gosto do freguês. Na Paraíba, chama-se rubacão. Em Alagoas, arrumadinho. Há quem use queijo de Minas ao invés do de coalho, adote temperos diferentes, troque a cebola por pimentão, sirva a carne-de-sol como acompanhamento, junto com paçoca e pirão. Apesar da variabilidade, tudo é baião-de-dois. É um prato comum em São Paulo. Afinal, a capital paulista abriga um contingente de mais de quatro milhões de nordestinos ou descendentes. Centenas de restaurantes, bares ou barracas de feiras oferecem versões diversas cotidianamente, entre outras receitas típicas. Alguns são sofisticados, do ponto de vista formal, embora a qualidade da comida nem sempre acompanhe o capricho visual. Outros se destacam pelo sabor de seus pratos, atraindo gente de tudo quanto é canto, credo, cor, poder aquisitivo e profissão. 

Com exportação, preço da panelada é reajustado

A tradicional panelada está mais cara em Fortaleza. Quem consome a iguaria, já reclama do aumento no preço.
No Mercado São Sebastião, um dos espaços mais procurados da cidade pelos amantes da panelada, o quilo era comercializado a R$ 5,00 e hoje é comprado, em média, por R$ 5,50.
O reajuste no preço da panelada está ligado a exportação do produto cearense para países do Oriente Médio. Com a oferta diminuindo em Fortaleza, o preço aumentou.

 

Ética na cozinha profissional

Curiosamente hoje, numa era em que o avanço tecnológico e as profissões diretamente ligadas a ele são cada vez mais valorizados, a profissão de chef de cozinha desponta como um ramo bastante promissor. Na cozinha, a base para desenvolver um bom trabalho não está na tecnologia utilizada, mas na criatividade, conhecimento, motivação e, sobretudo, no trabalho em equipe.
Como toda profissão, a culinária traz consigo um comportamento e ética próprios. O novo chef de cozinha precisa ter disposição para aprender e estudar, além de preparar-se para lidar com um ambiente muitas vezes comandado pelo estresse. É principalmente nesse momento que a equipe deve trabalhar unida para alcançar um mesmo objetivo e, para tomar suas decisões, os chefs devem basear-se nos seguintes princípios:
- Respeito à vida;
- Economia de alimentos (evitar o desperdício);
- Economia de energia;
- Uso de produtos regionais e sazonais;
- Uso de comida saudável e saborosa;
- Uso de detergentes biodegradáveis;
- Coleta seletiva; etc.
São esses conceitos que estabelecem a base ética da profissão, cujo fluxo ocorre de acordo com o diagrama abaixo:



ÉTICAS E ETIQUETAS - Ditos e Ritos

Embora muito parecidas na pronúncia, a ética e etiqueta tem definições bem distintas.

Ética tem o sentido do que é bom para um indivíduo e sociedade, estabelecendo assim os deveres no relacionamento entre si. Não devemos confundir a ética com lei, mesmo que a lei tenha base nos princípios éticos, pois a ética não está sujeita a sanções do Estado e da Justiça. A ética está ligada diretamente ao comportamento social e coletivo, onde a lei não alcança e nem interfere.

Atualmente os segmentos de profissões criam seu código de ética, que representam as condutas adotadas em comum por todos os profissionais daquela área, e que se tornam verdade e obrigações de cumprimento. Em muitos casos, esses códigos de ética são tão fortes, que se tornam leis e regem também toda a sociedade em questão.

A etiqueta está relacionada ao comportamento do indivíduo em determinadas situações. No meio empresarial discute-se muito sobre a etiqueta nos negócios e relações comerciais. Na internet o assunto do momento é o chamado “Netqueta”, que é o comportamento do internauta em situações de relacionamento e uso da tecnologia. Os e-mails spam, famosos por invadir as caixas de entrada, é um dos tópicos mais discutidos.

Dentro de uma sociedade, a etiqueta é importante para que os indivíduos não se exponham a situações constrangedoras, pois a etiqueta revela um padrão de comportamento em momentos específicos.

Por fim, ética e etiqueta, por mais que tenham sentidos diferentes, estão intimamente ligados e representam um conjunto de ações que deve ser prezado e cultivado para que a sociedade tenha um relacionamento duradouro e satisfatório.



Você sabe o que é Acarajé?

Acarajé é um quitute da culinária afro-brasileira feito de massa de feijão-fradinho,cebola e sal, frito em azeite-de-dendê e servido com pimenta, camarão seco, vatapá, caruru e salada (todos componentes e pratos da cozinha da Bahia).

História
Manuel Querino em A arte culinária na Bahia, de 1916, conta, na primeira descrição etnográfica do acarajé, que "no início, o feijão fradinho era ralado na pedra, de 50 cm de comprimento por 23 de largura, tendo cerca de 10 cm de altura. A face plana, em vez de lisa, era ligeiramente picada por canteiro, de modo a torná-la porosa ou crespa. Um rolo de forma cilíndrica, impelido para frente e para trás, sobre a pedra, na atitude de quem mói, triturava facilmente o milho, o feijão, o arroz".

Acarajé de orixá
Acarajé, comida ritual da orixá Iansã. Na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo, enquanto je possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”.

O acarajé, o principal atrativo no tabuleiro, é um bolinho característico do candomblé. Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas, Oxum e Iansã. O bolinho se tornou, assim, uma oferenda a esses orixás. Mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado, pelas baianas, como uma comida sagrada. Por isso, a sua receita, embora não seja secreta, não pode ser modificada e deve ser preparada apenas pelos filhos-de-santo.

O acarajé é feito com feijão-fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirar toda a casca, passar novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescenta-se cebola ralada e um pouco de sal.

O segredo para o acarajé ficar macio é o tempo que se bate a massa. Quando a massa está no ponto, fica com a aparência de espuma. Para fritar, use uma panela funda com bastante azeite-de-dendê ou azeite doce.

Normalmente usam-se duas colheres para fritar, uma colher para pegar a massa e uma colher de pau para moldar os bolinhos. O azeite deve estar bem quente antes de colocar o primeiro acarajé para fritar.

Esse primeiro acarajé sempre é oferecido a Exu pela primazia que tem no candomblé. Os seguintes são fritos normalmente e ofertados aos orixás para os quais estão sendo feitos.


Maniçoba

 
 
A maniçoba.

A maniçoba, também conhecida como feijoada paraense, é um dos pratos da culinária brasileira, de origem indígena. O seu preparo é feito com as folhas da maniva/mandioca (Manihot utilíssima) moídas e cozidas, por aproximadamente uma semana (para que se retire da planta o acido cianídrico, que é venenoso), acrescida de carne de porco, carne bovina e outros ingredientes defumados e salgados.
A maniçoba é servida acompanhada de arroz, farinha de mandioca e pimenta. Tradicionalmente, a maniçoba, é um dos pratos principais nas festas de Círios no Estado do Pará, como o Círio de Nazaré (Acará, Anajás, Augusto Corrêa, Aurora do Pará, Belém, Bragança, Curralinho, Curuçá, Oeiras do Pará, São Domingos do Capim, Vigia de Nazaré e outros). A maniçoba também constitui prato típico do Recôncavo baiano, sobretudo dos municípios de Cachoeira e Feira de Santana, onde também é servida durante eventos comemorativos locais.

Origem: Wikipédia.